O texto de hoje é um verdadeiro convite para conectar você por alguns minutos com sua história, através de uma técnica terapêutica maravilhosa: A escrita!
Você já refletiu sobre o poder contido nas palavras ditas? Imagine o poder existente nas palavras escritas... É uma forma de existir e comunicar com o mundo. A escrita nos ajuda a desenvolver nossa criatividade, memória, ter consciência de como estamos e onde estamos nesta estrada chamada vida, conectando com a nossa essência e ajudando nosso cérebro detectar com maior clareza padrões mentais que podem e precisam ser modificados, facilitando a tomada de decisões.
Conecte com sua história, com cada passo que te fez chegar até aqui e ser quem você é. Reflita sobre seu crescimento, sentimentos, pensamentos e veja o quanto você pode transformar sua história em palavras escritas de forma mais leve. A caneta está à disposição esperando que você escreva a primeira linha de uma vida inteira.
Aproveite o final de ano para escrever como está sua vida. Quanto de vida existe dentro de você neste momento? O que deseja para ela? Quais são os seus sonhos e qual sentimento cada um deles desperta dentro de ti? Com bases nessas reflexões, sugiro um exercício terapêutico: Escreva uma carta para a VIDA que habita dentro de ti, contando como passou o ano, fatos marcantes, pontos positivos, superações e claro, seus sonhos... Escreva, escreva e Reescreva!
Segue abaixo escrita honesta e reflexiva do querido cronista Adair Aquino. Gratidão por compartilhar conosco um pouco da sua essência em forma de palavras:
ESCREVER FAZ BEM
Escrever.... Não é apenas teclar, rabiscar ou tão somente tomar notas. Escrever é missão, vocação, vício.
Fabrício Carpinejar, escreveu algum dia em algum lugar, e eu li no Instagram: “Escrevo não o que me sobra, mas o que me falta” senão com essas palavras, com este sentido. Sem dúvida!
Hoje me falta, produzir signos que possam ser decifrados, há um vazio que só se preenche com palavras, ainda que sem sentidos. Gosto das palavras! Das ditas e das sentidas. Porém, hoje, só me é possível a solidão da tela e a escrita, fria sem a certeza de encontrar um leitor (ouvinte), mas as escrevo, ainda que apenas para tirá-las da minha cabeça e arremessá-las no papel, que talvez um dia seja lido por alguém ou se recolherá no anonimato de palavras vazias, num coração vazio, numa mente que mente, porque mentir é a essência da mente e hoje, a minha, mente que as minhas palavras encontrarão os teus ouvidos.
Se não encontrares, já cumpriu o seu dever. Aquietar a mente e acalentar o coração.
Fonte: Débora Clais e Adair Aquino/GuiaMédico