Voltar Publicada em 26/05/2023

Agência árabe destaca cacau produzido em Cacaulândia


Chocolates bean to bar com a marca Cacaulândia estão em exposição na Rondônia Rural Show, que vai até sábado (27) em Ji-Paraná. Produtor já fez embarques ao exterior.

Ji-Paraná – Cacaulândia é o município e a marca do chocolate bean to bar que está em exposição na feira Rondônia Rural Show, no pavilhão da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). O produtor de cacau Israel Barbosa Silveira (foto acima) contou à ANBA que há 3 mil hectares de cacau no estado de Rondônia. Em Cacaulândia, são 100 produtores. Apenas dois produzem o chocolate bean to bar.

“O bean to bar é o chocolate que utiliza toda a manteiga do cacau e não adiciona mais nada”, explicou Silveira. Segundo ele, muitas empresas retiram parte da manteiga de cacau para vender para a indústria de cosméticos e adicionam óleos para produzir o chocolate. No bean to bar isso não acontece.

A Associação Bean to Bar Brasil define o bean to bar como aquele chocolate feito a partir da amêndoa integral do cacau até a barra de chocolate, sem segmentação de processos nem aditivos, livre de conservantes artificiais, aromatizantes artificiais, gorduras transgênicas, hidrogenadas e emulsificantes artificiais. A mesma empresa faz o processo desde os grãos de cacau até a barra. A ideia é oferecer um produto mais natural possível ao consumidor.

o bean to bar é o chocolate feito a partir da amêndoa integral do cacau até a barra de chocolate
Foto: Michael Brito

A marca Cacaulândia tem 250 hectares, sendo que 60% das terras são de reserva natural. “Hoje, temos 1.500 plantas de cacau produtivas”, contou o agricultor. No futuro próximo, ele pretende não ser apenas bean to bar, mas tree to bar.

“A diferença é mais aplicação de valor com relação ao sequestro de carbono da árvore do cacau”, contou. O cacaueiro utiliza carbono para a geração de seus nutrientes, ou seja, sequestra carbono e assim ajuda a compensar a emissão de carbono na natureza.

O tree to bar, um chocolate ainda raro ainda, segue os mesmos preceitos do bean to bar, mas a mesma empresa é responsável por todo o processo produtivo, inclusive o plantio do cacau.

A Cacaulândia vende chocolates de diferentes formatos com 50% e 70% de cacau, bombons com castanha e banana, bombons de cupuaçu e barras com amendoim e castanha do Brasil, além de um licor de cacau. Vende também o nibs de cacau para outras marcas. Silveira conta que foram fornecidas três toneladas para uma empresa em Criciúma, em Santa Catarina, e feitos embarques para Orlando, nos Estados Unidos, e para o Caribe.

Segundo o empreendedor, o valor do produto não está somente na matéria-prima, mas sim na história e no lugar, que no caso, é a Amazônia. A fábrica da Cacaulândia tem apenas três funcionários. Para este ano, Silveira pretende atingir uma produção de 15 toneladas de nibs de cacau para enviar ao Sul do País, para empresas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “Ano passado, produzimos 3 toneladas. Estamos começando agora com a nossa produção própria [dos chocolates], com 200 a 300 quilos por mês”, disse.

A chocolate maker da Cacaulândia é Marli Valério, esposa de Israel Silveira.

 

Cacaulândia: City names chocolate from Brazil’s Rondônia

Cacaulândia brand Bean-to-bar chocolates are showcased at the Rondônia Rural Show, which runs until Saturday (27) in Ji-Paraná. The producer has already shipped abroad.

Silveira e Marli: Empresa familiar

Ji-Paraná – Cacaulândia is the municipality and the bean-to-bar chocolate brand showcased at the Rondônia Rural Show in the state’s Economic Development Secretariat (SEDEC) pavilion. Cocoa producer Israel Barbosa Silveira (pictured above) told ANBA there are 3,000 hectares of cocoa planted in the state of Rondônia. In Cacaulândia, there are 100 producers. Only two produce bean-to-bar chocolate.

“Bean-to-bar is chocolate that uses all the cocoa butter and does not add anything else,” explained Silveira. According to him, many companies remove part of the cocoa butter to sell to the cosmetics industry and add oils to produce chocolate. In bean-to-bar, this does not happen.

Brazil’s Bean-to-Bar association defines it as chocolate made from the whole cocoa bean to the chocolate bar, without segmentation of processes or additives, free of artificial preservatives, artificial flavorings, transgenic fats, hydrogenated fats, and artificial emulsifiers. Also, the processing from the cocoa beans to the bar is performed by the same company. The idea is to offer the consumer a product as natural as possible.

The Cacaulândia brand has 250 hectares, 60% of which are nature reserves. “Today, we have 1,500 productive cocoa plants,” said the farmer. Soon, he intends to make production not just bean-to-bar but tree-to-bar.

“The difference is more value in the carbon capture from the cocoa tree,” he said. The cocoa tree uses carbon to generate its nutrients; that is, it captures carbon and thus helps offset carbon emissions in nature.

Tree-to-bar is not the most common form of chocolate production; it follows the same guidelines as bean-to-bar, but the same company also plants cocoa trees.

Cacaulândia sells chocolates in different formats with 50% and 70% cocoa, sweets with chestnuts and bananas, cupuaçu sweets and bars with peanuts and Brazil nuts, and cocoa liqueur. It also sells cocoa nibs to other brands. Silveira says three tonnes were sold to a company in Criciúma, Santa Catarina, and shipments were made to Orlando, in the United States, and to the Caribbean.

According to the entrepreneur, the product’s value is not only in the raw material but in the history and origin, which in this case is the Amazon rainforest. Cacaulândia’s plant has only three employees. For this year, Silveira intends to reach a production of 15 tonnes of cocoa nibs to send to the south of the country to companies in Paraná, Santa Catarina, and Rio Grande do Sul. “Last year, we produced 3 tonnes. We are starting now with our own production [of chocolates], with 200 to 300 kilos a month,” he said.

The chocolate maker for Cacaulândia is Marli Valério, wife of Israel Silveira.

Fonte: ANBA-AGÊNCIA DE NOTÍCIAS BRASIL-ÁRABE

Fotógrafo: Bruna Garcia/ANBA


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